O CÉU NÃO TEM FAVORITOS
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
terça-feira, 1 de agosto de 2017
Assim Mesmo: As palavras e a lei
Assim Mesmo: As palavras e a lei: Isto e aquilo Não é raro falar-se nas faculdades de Direito da deficiente técnica legislativa, censurando-se muitas vezes que a redacção d...
Se quer chamar estúpidos aos outros devia ter em atenção que uma Cãmara (Autarquia), não pode publicar uma portaria. Só um ministro o pode fazer. A Câmara publicou , isso sim, uma Postura Municipal, se tivesse reparado com atenção até se via no documento.
Se quer chamar estúpidos aos outros devia ter em atenção que uma Cãmara (Autarquia), não pode publicar uma portaria. Só um ministro o pode fazer. A Câmara publicou , isso sim, uma Postura Municipal, se tivesse reparado com atenção até se via no documento.
sábado, 17 de junho de 2017
Um jeito manso: No fim do dia
Gostei muito do folhetim. E pode acreditar que ainda há escravos. Também lhe garanto que conheci o preto da Casa Africana. Hoje já não se usa "preto" mas sim negro que é menos ofensivo. Felizmente que ainda teve forças para nada se perdesse do tempo e aproveitou para descansar, escrevendo.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Para maia tarde recordar!
Na cauda do cometa
- por VIRIATO SOROMENHO MARQUES07 agosto 2014 in DN
Todos gostaríamos que o caso BES/GES estivesse resolvido, com o maior grau de
justiça e o menor dano possíveis. Mas não está. Em primeiro lugar, é falso dizer
que os contribuintes estão a salvo. O empréstimo de 4,4 mil milhões de euros,
facultado ao Fundo de Resolução, único acionista do Novo Banco, é dinheiro
público, contabilizado na dívida pública. Só quando o empréstimo e respetivos
juros forem saldados se poderá dizer que os contribuintes estão a salvo.
Fazê-lo, agora, é confundir governação com propaganda. Segunda questão. O
recurso à legislação europeia, ainda a cheirar a tinta fresca, não resolve o
problema do golpe brutal acometido por este caso na credibilidade das
instituições. A conformidade à legalidade formal (quid juris) não colmata a
lesão da justiça (quid jus). O que pensarão os acionistas que acorreram à última
OPV do BES, sancionada pela CMVM, e que terminou "ontem", em 16 de junho, com
rateio? Se existiam suspeitas sérias do BdP, desde outubro de 2013, como foi
possível autorizar esta operação? Terceiro ponto. Estamos ainda longe de
conhecer os impactos totais do colapso do "banco mau" e dos seus milhares de
acionistas e obrigacionistas. Não me refiro só à miríade de processos judiciais
que se antecipa, mas também às empresas expostas ao grupo BES/ /GES que sofrerão
danos colaterais, alguns letais, no futuro próximo. Em quarto lugar, ninguém
notou entusiasmo da parte dos bancos a atuar em Portugal com o bail in a que
foram obrigados pela decisão encontrada em 48 horas. Concluindo: tudo isto
esconde o essencial do drama europeu, de que este caso nacional é uma mera
faceta: construímos uma UEM sem acautelar politicamente os riscos de miséria
moral do capitalismo financeiro. Adiando as duras e necessárias reformas
europeias, corremos o risco de desaguar num puro e simples capitalismo de
miséria material.
Subscrever:
Mensagens (Atom)